Circuito Zero Grau
Juiz de Fora sempre foi reconhecida pelo seu frio inverno e suas frias noites durante todo o ano. Enquanto diversas iniciativas culturais se esforçam para aquecer a vida artística de nossa cidade, algo nos deixava em falta perante nossas vizinhas mineiras: um festival de inverno.
Em 2010, as produtoras culturais Epinefrina e Três Pontos, se associaram aos espaços culturais Diversão & Arte, Espaço Experimental Nina Mello, e à galeria de arte Hiato, para concretizar um circuito com programação de quatro dias em sequência, ocupando espaços públicos e privados, expondo a produção de artistas locais e internacionais. Tal circuito significou para nós o embrião de um festival maior.
A realização de tal proposta, sem recursos financeiros ou perspectivas de lucro, só foi possível graças à colaboração entre forças já estabelecidas. A rede se teceu através de pontos já existentes. Nós, produtores culturais, nos esforçamos ao máximo para articular os artistas, os espaços e o público. Os espaços culturais abrigaram com harmonia e zelo os eventos, os visitantes e os próprios produtores. E enfim, os artistas fizeram o que melhor sabem fazer.
Juiz de Fora sempre foi reconhecida pelo seu frio inverno e suas frias noites durante todo o ano. Enquanto diversas iniciativas culturais se esforçam para aquecer a vida artística de nossa cidade, algo nos deixava em falta perante nossas vizinhas mineiras: um festival de inverno.
Em 2010, as produtoras culturais Epinefrina e Três Pontos, se associaram aos espaços culturais Diversão & Arte, Espaço Experimental Nina Mello, e à galeria de arte Hiato, para concretizar um circuito com programação de quatro dias em sequência, ocupando espaços públicos e privados, expondo a produção de artistas locais e internacionais. Tal circuito significou para nós o embrião de um festival maior.
A realização de tal proposta, sem recursos financeiros ou perspectivas de lucro, só foi possível graças à colaboração entre forças já estabelecidas. A rede se teceu através de pontos já existentes. Nós, produtores culturais, nos esforçamos ao máximo para articular os artistas, os espaços e o público. Os espaços culturais abrigaram com harmonia e zelo os eventos, os visitantes e os próprios produtores. E enfim, os artistas fizeram o que melhor sabem fazer.

Em seguida, a praça Jarbas de Lery proporcionou ao povo demonstrações culturais livres e de diferentes naturezas. A começar com o grupo literário “ECO Poético” que, munidos de um megafone, transmitiam aos passantes seus escritos; passando pela performance surpreendente da peça teatral “Entre Infernos”, dirigida por Páblio Sanábio, premiada nacionalmente; culminando na bela apresentação musical do grupo “São do Mato”. A “Quitanda Cultural” (evento já estabelecido na cidade) também se instalou na pracinha São Mateus, em meio a intervenções de stencil, colagens, frases e dezenas de skatistas da AJS (Associação
Juizforana de Skate) que fortaceleram e alegraram o primeiro dia do circuito.


No entanto o foco da noite era o lançamento da exposição coletiva de fotografia “O Frio de Cada um”, com a participação dos artistas: Valéria Faria, Alessandra Rizza, Mário Ângelo, Nina Mello e André Fonseca. O VJ Tiagom projetava na parede externa à galeria, ao som de uma discotecagem Afrobeat (homenagem à Copa do Mundo da África).
O Cinema e a Animação foram o foco do terceiro dia, no “Epinecine”, sediado no espaço cultural Diversão & Arte. Uma sessão internacional de animação abriu o dia, seguida por curtas brasileiros premiados. Destaque para a produção vasta de Alessandro Côrrea (animador juizforano), para os curtas animados “Leftovers” de Igor Coric (Sérvia), e “Inspiração” de Elodie Rivalan (França).
Concluindo as sessões, um debate sobre a produção audiovisual independente teve lugar na própria sala de projeção. Com a presença de, Alexandre Alvarenga e Rogério Terra (cineastas e professores de cinema), Raphael Salimena (cartunista e crítico) e Bruno dos Santos (profissional atuante), estudantes, videomakers e interessados puderam refletir e discutir as ideias sobre tal área.
O Cinema e a Animação foram o foco do terceiro dia, no “Epinecine”, sediado no espaço cultural Diversão & Arte. Uma sessão internacional de animação abriu o dia, seguida por curtas brasileiros premiados. Destaque para a produção vasta de Alessandro Côrrea (animador juizforano), para os curtas animados “Leftovers” de Igor Coric (Sérvia), e “Inspiração” de Elodie Rivalan (França).
Concluindo as sessões, um debate sobre a produção audiovisual independente teve lugar na própria sala de projeção. Com a presença de, Alexandre Alvarenga e Rogério Terra (cineastas e professores de cinema), Raphael Salimena (cartunista e crítico) e Bruno dos Santos (profissional atuante), estudantes, videomakers e interessados puderam refletir e discutir as ideias sobre tal área.

Foi dessa forma: Costurando ideias, ações e coletivos; através de uma organização sistêmica na qual todos possuem consciência do todo, responsabilidades, e vontade de realizar o que querem; acreditando que o cidadão juizforano quer e sabe valorizar uma boa iniciativa cultural; que o circuito Zero Grau foi realizado. E é dessa forma que ele será, em 2011, um festival de inverno.
Pedro Salim
Nenhum comentário:
Postar um comentário